Nunca tive um cão meu quando criança, os únicos que me acompanharam pela minha infancia foram cães que moravam na praia onde temos casa. Toda vez que íamos para a praia, eu adotava (ou melhor, o cão me adotava) pelo período que eu estava lá. A primeira cadelinha que me adotou foi a Fifi, uma mestiça de pinscher, tigradinha, da pata torta. Rezava a lenda que uma moto tinha passado em cima da pata dela quando filhote e ninguem arrumou, ficando tortinha.
Eu devia ter em torno de 10 anos de idade. Lembro quando vi a Fifi pela primeira vez, um menino que morava na praia falou: ah, essa cachorrinha era da minha mãe, mas agora mora cada dia num lugar! Não sei porque ela gostou tanto de mim. Era chegarmos na nossa casa, dava uns 15 minutos e aparecia a Fifi, toda rebolando, nos dando boas vindas. De noite ela ia embora, dormir na caminha dela, numa casa umas 3 quadras da minha, onde era muito bem cuidada. De manhã, umas 7h, a Fifi ia chorar na janela do quarto dos meus pais, pedindo para todos acordarem. Onde eu ia, a Fifi ia. Toda manhã íamos para a praia, enquanto eu brincava, ela cavava buracos atras de siris de areia. A amizade com essa cachorrinha durou uns 2 anos, até que ela foi picada por uma cobra e morreu. Chorei muito quando soube, fiz uma plaquinha de madeira e coloquei onde a enterraram. Muitos cães fizeram parte da minha vida, sem serem meus. Outro dia conto mais sobre o próximo que me adotou, o Pingo.
Eu devia ter em torno de 10 anos de idade. Lembro quando vi a Fifi pela primeira vez, um menino que morava na praia falou: ah, essa cachorrinha era da minha mãe, mas agora mora cada dia num lugar! Não sei porque ela gostou tanto de mim. Era chegarmos na nossa casa, dava uns 15 minutos e aparecia a Fifi, toda rebolando, nos dando boas vindas. De noite ela ia embora, dormir na caminha dela, numa casa umas 3 quadras da minha, onde era muito bem cuidada. De manhã, umas 7h, a Fifi ia chorar na janela do quarto dos meus pais, pedindo para todos acordarem. Onde eu ia, a Fifi ia. Toda manhã íamos para a praia, enquanto eu brincava, ela cavava buracos atras de siris de areia. A amizade com essa cachorrinha durou uns 2 anos, até que ela foi picada por uma cobra e morreu. Chorei muito quando soube, fiz uma plaquinha de madeira e coloquei onde a enterraram. Muitos cães fizeram parte da minha vida, sem serem meus. Outro dia conto mais sobre o próximo que me adotou, o Pingo.
Porque o importante é ter um cachorro na infancia :D
2 comentários:
Fê, concordo com você! Cães na infância tornam as crianças de hoje adultos de amanhã bem mais humanos!!
Potz, meus primeiros cães foram traumáticos! Ganhei uma pincher de um tio, 1 mês depois a empregada deixou o portão aberto e ela foi roubada por um homem em uma carrocinha. Meus segundos cães foram a Lassie e a Cassie (original não?). Meus pais me convenceram a trocar a chupeta por um cachorro e eu topei. Um para mim e um para meu irmão. Mas minha mãe se encheu de limpar o quintal
e sugeriu a troca dos cães por um vídeo game (Atari). Eu não topei, mas ela dôou os cães mesmo assim (eu achei que elas iriam tomar banho e voltar, mas não vieram mais) e acabou dando o vídeo game prá que eu parasse de chorar. Alguns meses depois ele quebrou... Nem vou contar minha primeira experiência com aves... :/
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